É de particular importância.Antes do registo feito o ano passado,nunca tinha sido observada a não ser na região de Barca de Alva e,uma única vez há mais de vinte anos,próximo de lisboa.
Está pendurada,a alimentar-se, na flôr de uma crucífera o Saramago.
Fez-me lembrar as personagens que por aí andam a tentar pôr a nação a geito.
As mentiras,os rodeios,os medos,as ameaças,a subserviência,a manha,a imbecilidade com que nos tratam.
É toda uma maravilha.
Os mercados,digo,esta parasita alimenta-se directamente do sangue,digo,da seiva da planta parasitada.Tem este aspecto de mercado,digo,desmaiado porque não tem função clorofilina,aquela função que,pela clorofila,dá a cor verde às plantas.
Como se vivesse num cofre forte,digo,nas catacumbas e apenas aparecesse para roubar,roubar?parece mais perita em extorsão.
Como se não bastassem os parasitas que,roubando,acumularam,e continuam a acumular,muito mais do que merecem,muito mais do que aquilo a que teriam direito pelo trabalho prestado.
E como ,"abyssus abyssum invocat", o abismo atrai o abismo,como diziam os romanos,aí estão, todos juntos,para nos sugar?esmifrar,escravizar.
E que afinadinhos que eles estão.
E os ladrões e parasitas não pagam nada?Não repoem nada do que levaram indevidamente?
Não,claro.É como se estivessem uns ao serviço dos outros e vice-versa.
mário


