Esta,"Argynnis pandora",está a alimentar-se no ,"Cynara cardunculus".É o Cardo de onde se colhe o coalho natural para fazer queijo,a enzima cinarase.O leite de ovelha,para fazer o famoso "queijo da serra artesanal",é coalhado adicionando-lhe estes belos estames.
Cada vez que tentava fotografá-la,numa atitude de defesa,voltava-se para mim,diminuindo assim o impacto visual e camuflando-se.
Esta é mais uma das muitas espécies de libélulas que por aqui andam nesta época.Fica com o pedido de identificação ao amigo Fernando Romão.
Aparecem,por aqui,muitos longicórnios.Sem vuvuzelas.Mais um escaravelho para o amigo Xosé identificar.
Esta podridão faz-me recordar Aleixo:
"Há tanto burro mandando
Em homens de inteligência
Que,às vezes,fico pensando
Que a burrice é uma ciência.".
Mais nacional-socialismo?Não,obrigado.
Ainda a verde,
mário
Amigo Mário, que surpresa!
ResponderEliminarO Vale do Mondego e a Serra da Estrela estão constantemente a surpreender-me e a Quinta então...
A libélula em questão, e pedia que o amigo José Conde também se pronunciasse, parece ser (quase a 100% de certeza) a Oxygastra curtisii, espécie rara e protegida a nível europeu, classificada como NT (Near Threatened) e está incluída na Directiva Habitats, Anexo II e IV.
Sem dúvida mais uma pérola para o Vale do Mondego e para a Estrela.
Um abraço e obrigado por partilhar as suas descobertas!
Lembra-se... que quando cheguei à Quinta no dia do Concerto Naturalismos...eu disse... este espaço é um paraíso...ali mesmo ao lado do "problema" eu achei na mesma... que era um paraíso e afinal confirma-se!
ResponderEliminarContinue a partilhar connosco estas fotos fabulosas...
Caro Fernando
ResponderEliminarO dr. José Conde acaba de confirmar a identificação.Com o profissionalismo do Fernando eu já não tinha dúvidas.Enviei-a,a seu pedido e,dada a importância.
Um abraço,
mário
Minha cara amiga.
ResponderEliminarA natureza bafejou este vale com uma riqueza imensa.Pena que também cá tenha posto alguns energúmenos.
É sempre um gosto contar com a bondade dos amigos.
mário
Voltei a ver este post e a reparar no longicórnio. Ainda não foi identificado?
ResponderEliminarParece-me mesmo um Cerambyx cerdo, associado às quercíneas. Mais uma preciosidade incluída no Anexo II da Directiva Habitats...
Abraço