No Solstício de Inverno também.
Para agradecer e retribuir todos os votos que me quiseram enviar deixo o presépio que a companheira,todos os anos,monta ali na fraga.
Não vou usar aquelas frases tão gastas,no contexto podia parecer uma hipócrisia.
A cada um o Natal como o desejar.
Esta quadra,para mim,é:
A recordação de minha avó e da cesta da meia ,era uma cestinha de verga onde se punham os novelos de lã e as sete agulhas para fazer as meias ou carpins,onde iamos buscar o musgo ali à parede da canelha.
A lembrança de um bombom da "Favorita",era uma fábrica artesanal de chocolate,que me davam pela manhã,só nesse dia.
Os pinhões,adorava os pinhões,para jogar até cansar o "rapa" e o "par ou pernão" e para depois comer.
Aquele pobrezinho,aleijado das pernas,que vinha pedir um chapéu de batatas.Nunca entendi a caridade.Em tantos anos nunca resolveu coisa nenhuma.Perguntava sempre a minha avó-porque é que o Estado leva tanto dinheiro e nem sequer dá de comer aos pobrezinhos?
mário
O presépio é tão bonito! :)
ResponderEliminarE é verdade , Mário, a caridade nunca resolveu nada. Grande sábia, a tua avó!
beijo amigo e bom Natal.
Faço minhas as palavras da Silvia e acrescento: "O rapa e o par e pernão, que bem me lembro desses saudosos jogos".
ResponderEliminarUm abraço Mário e, apesar de tudo, bom Natal. Época deprimente esta...