terça-feira, 12 de julho de 2011

"ALAUDA ARVENSIS" E A RATOEIRA

Estava pousada num ramo da Pereira-pérola velha,muito quieta como a esconder-se.

Depois resolveu mostrar-se como que a exibir-se.De certo tinha os filhos por perto.



Ainda ameaçou mudar de sítio.





Ia espreitando para o chão como a confirmar que estavam a salvo.

As crias passam muito tempo entre a erva seca,onde são quase impossíveis de ver.







Depois olhava para mim como a controlar-me os movimentos.

É a "Alauda arvensis".



A ratoeira,pois,não,não vou por nenhuma ratoeira para a apanhar.

Mantenho-me fiel ao príncipio de incomodar a natureza o menos possível e apresentá-la,nas fotos,tal como ela é,sem arrebiques.


A ratoeira é algo que me tem feito rir a bandeiras despregadas.

Sei que não devia.Isto não está para brincadeiras mas a vontade de rir ninguém me vai tirar.


É uma imagem que se me apresenta cada vez com mais frequência.Estão com o rabo preso na ratoeira que,durante tanto tempo,prepararam para nós.

Desarmou-se-lhes.


Agora,com o rabo preso,parecem baratas tontas,estrebucham,guincham,escoicinham esbaforidos.

Os arre-burinho.

Dá cá um gozo.

Será o "delirium tremens"?


Rebentar os quistos dói sempre e,às vezes,muito,mas vale a pena,só assim se chega à cura.


mário











2 comentários:

  1. Mário, vi um bando de estorninhos lá por Pedome este fim-de-semana. Se a memória não me atraiçoa, estes bandos só costumavam aparecer por lá no fim do verão. Está tudo baralhado.
    Um abraço.

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  2. O problema é que o sangue e pus que saem dos quistos acabam por nos atingir, e de que maneira...

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