sábado, 8 de agosto de 2009

PARA QUANDO UMA ZONA DE OBSERVAÇÃO DE ESPÉCIES NO VALE DO MONDEGO?

A Câmara de Vila Pouca de Aguiar tem todo um programa de turismo científico e cultural,com grande número de visitantes,na Serra do Alvão,baseado numa borboleta a -Maculinea alcon-cuja particularidade é ser cuidada pelas formigas numa fase do seu desenvolvimento.No Vale do Mondego existem mais do que uma espécie com aquelas características.A que apresentamos na foto de cima Polyommatus icarus tem,aqui no vale uma colónia com bastantes exemplares.



As duas fotos de baixo,são de uma espécie que não estava confirmada para Portugal a Aricia agestis.Difícil de distinguir da -Aricia cramera-o que só foi possível por ter sido fotografado o mesmo exemplar de asa fechada e de asa aberta.
Tudo aponta para que existam aqui mais de 60% de todas as espécies da peninsula,considerando a bacia do alto Mondego.
Os estudos que a Fundação ecomendou e ajudou a fazer,Caracterização Ecológica aqui e Borboletas do Mondego aqui
não só justificam cientificamente e criação de uma zona de observação no vale,como a acham indispensável para continuar os estudos e,para poder preservar,antes que a ignorância e a nequícia tudo destruam,a ainda abundante fauna e flora mas, também quase completamente desconhecida.
Não nos cansaremos de alertar para esta situação.
A Guarda,como qualquer outra região,só serão conhecidas e visitadas pelo que podem ter de particular e diferente e nunca pela aculturação,pelo alcatrão,por iniciativas mal copiadas do litoral e pela destruição,em nome de um falso progresso que já ninguém quer.Ninguém preservará nada por nós.
mário martins
Ps-NACIONAL-SOCIALISMO em SANTA MARIA DE PORCO (rebaptizada Aldeia Viçosa) NÃO OBRIGADO.

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