Não,não vou falar do pântano nem,tão pouco,desta camada de lama que parece cobrir toda esta mescla de interesses entrelaçados nos poderes.Vou mesmo falar de cobras,esta é a "Coluber hippocrepis",conhecida vulgarmente por Cobra-de-ferradura porque tem uma marca,com esse formato,no pescoço.
E de lagartos.Esta é a Lagartixa-do-mato ,"Psammodromus algirus",macho.Ambos os exemplares foram identificados com a ajuda do especialista e amigo sempre disponível VASCO FLORES CRUZ,autor do blogue ANFÍBIOS E RÈPTEIS.
Convido todos,mesmo aqueles que dizem ter alguma repugnância por répteis,a observarem com atenção a beleza impar destes animais.Ficarão,com toda a certeza,a admirá-los,respeitá-los e conservá-los.
Nada mais a propósito,é a fotografia de um incêndio aqui,na serra que ladeia o Mondego.Lavrou ,à vontade,durante quase dois dias.Dentro do PNSE/REDE NATURA 2000.Nesta época,meados de Março.Ouvimos,quem deveria ter formação e sensibilidade suficientes para estar no lugar que ocupa,"não faz mal,ali so há algum matito,não dá prejuízo".
Já alguém estudou,cuidadosamente,a fauna e flora?Que saibamos,não.
Sabe-se aquilo que o fogo pode destruir?Parece que não.
Viva a ignorância.O que não sabemos não pode incomodar-nos.
A ignorância,também,nada exige,nada contesta.
Parece que assim é que está bem.
Ninguém cai da cadeira.
Quando cai do banco,não faz mal,cá estamos todos,democraticamente voluntários à força,para o levantar.
E lá vamos todos,cantando e rindo.Cantando para eles e rindo de nós próprios.
mário
Vi lagartos espantosos na Costa do Marfim: azuis, verdes, enormes, seriam camaleontes?
ResponderEliminarCobras...ouvi falar da cobra-preta em S. Tomé e com certo respeito. Chamavam-lhe cobra-minuto, pois se não se intervinha dentro de um minuto (exagero), morria-se!
Vá ver ao meu blog a minha história da "cobra preta" da qual só conheço a pele, confesso, e que me arrepiava só de olhar para ela...
Bom texto o seu, belas imagens!
O FALCÃO DE JADE está na barra de favoritos e é de consulta diária.
ResponderEliminarEncantam-me as histórias e a música.
Também ouvi falar da cobra-minuto.Julgo que é extensiva a toda África.Na Guiné,onde me obrigaram a estar como militar miliciano,era verde,com cerca de 50 cms e vivia na bananeira.
Deixava-se cair sobre as presas.Como todos os animais selvagens só atacam quando se julgam em perigo.Nenhuma,ao que sei,reconhece o homem como alimento.
Em Portugal não há nenhuma mortal para as pessoas embora as vóboras tenham uma mordedura muito dolorosa.
Saudações cordiais,
mário