Na fase nupcial assume posições interessantes asas a tremer e cabeça inclinada para trás num cantar agudo e alto,quase sempre poisado em ramo alto e exposto.
Trigueirão por gostar de trigo e,não tanto por ser um camponês ou camponesa corado,ou tostado,por andar,de Sol a Sol,nas ceifas.
Trigueirinha era o nome dado às moçoilas que tinham de andar no campo,em contraste com as clarinhas,copinhos de leite,sem Sol e sem côr,que,por não terem necessidade estavam em casa ao abrigo das agruras.
Aquilo que era sinal de desprezo,por pobreza,depressa se tornou moda.Não foram as meninas prendadas a correr para os trabalhos do campo.Foram a correr para a praia,tipo bacalhau a secar,para obter o mesmo efeito.
Hoje,felizmente,já não se distinguem as trigueirinhas das,finas,clarinhas.
Com a delicadesa que caracteriza os melhores amigos,recebi,com votos de boas Páscoas,um poema do meu homónimo BENEDETTI, NO TE RINDAS,POR FAVOR NO CEDAS.
Bem tentei colocá-lo aqui.Só me deixava copiar o belo "caballo",sobre o qual estava o poema.
Está por aí na net.
Quero dedicá-lo a todos aqueles que não cedem,quanto mais difícil é a tarefa com mais vontade lhe pegam.
A cambada rasca e velhaca não passará.
mário
No pasarán!
ResponderEliminarBoa Páscoa com o lindo "Trigueirão" afinal um trigueirinho, não?