sexta-feira, 29 de abril de 2011

"PARARGE AEGERIA" E O POEMA

A "Pararge aegeria" é toda um poema,linda,aqui a escolher a posição para a fotografia.

Esta beldade é nocturna.Estava a recolher-se da chuva.

Ainda deixou registar o penteado.



É bem pós-moderno.Deve ter sido esta borboleta que iniciou a moda.


* *

Ele há coisas a mercer um poema,

não desses,

mal amanhado,gritado,sentido,mal digerido,anojado.


Trazem o meirinho,

de braço dado com a extorsão,

com o livrinho

a apontar,a apontar,

a somar,multiplicar,adicionar,

mais alcavalas,juros e portes vários,

taxas,

sucata ao preço de ouro e prata,

parcerias,grandes porcarias,

bancas e mais comissões,custos e compensações,

acções,

corrupções,

ladrões.


Querem levar a liberdade,o pão,a saúde,a alegria,

os sonhos e a ilusão,

a educação,

o suor,couro e cabelo,

a identidade para a globalização.


Tu,irmão,deves-lhes algum tostão?

eu não.

Pelo que esperas então?

Sai para a rua,barafusta,grita,luta,

faz greve.

Que lhes pague quem lhes deve.


Não chega a fazenda?

Levem o circo e os palhaços como prenda.


mário







5 comentários:

  1. Uma prenda imerecida, diga-se...

    Grande apelo , o teu, tivesse o eco (tão urgente) de um despertar colectivo!
    Bolas ... alguém votou neste FMI, por acaso?? Então porque é que me (nos) querem governar?
    Acaso desviei, surripiei ou desperdicei algum dinheiro do erário público??!
    Então porque é que tenho de ser eu a pagar as dívidas brutais que os outros fizeram?
    :((
    bjs,

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  2. Um poema mesmo à "maneira".
    Alertas, denuncias, divulgas, fazes a tua parte. Vamos ver o que o povo faz...

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  3. O circo desfaz-se, os palhaços continuam, impávidos e serenos...

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  4. Amigo Mário! POr onde anda? UM grande abraço.
    deixo-lhe o "meu 1º de Maio" de protesto, para ir ver.
    Amigo, por que esperas então?
    Não deixemos que nos tirem o sonho e a ilusão...
    Linda a borboleta!
    Abraço
    http://falcaodejade.blogspot.com/2011/05/o-1-de-maio-e-hoje-o-dia-do-trabalhador.html

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  5. Entre borboletas, metáforas dos nossos sonhos, e a crise, realidade dura, cabem todos os poemas do mundo!

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