domingo, 7 de novembro de 2010

"PASSER DOMESTICUS" E A REPÚBLICA

O "Passer domesticus",vulgo Pardal,é uma das aves mais vulgares e,também,mais perseguidas.O homem usou de tudo para o exterminar espantalhos,caça,ratoeiras,venenos,eu sei lá que mais,comia alguns grãos de cereal.
Resistiu.Hoje é considerada uma ave muito útil no combate a determinadas pragas.Além de insectos alimenta-se de sementes de ervas,controlando,assim,a propagação em excesso.
Nunca mais aprendemos,ou não queremos aprender,chega-se sempre à conclusão que todos os animais,talvez exceptuando os humanos,são indispensáveis ao equilibrio da natureza.

Este insecto,vulgarmente conhecidos por esperanças,julgo serem "Leptothyes"vivem escondidos na vegetação.Têm uma capacidade de camuflagem muito grande.

Esta minúscula nocturna é de uma beleza invulgar.


Uma nocturna um pouco maior.Veio visitar-me.Poisou onde eu estava a ler.
+ +
Lembrou-nos a República o excelente concerto do "SÍNTESE-GRUPO DE MÚSICA CONTEMPORÂNEA DA GUARDA" ontem no TMG,onde havia de ser.
Sala praticamente cheia.
Os amigos do Síntese,numa noite inspirada,magistralmente dirigidos por Domenico Rissi.
QUATRO ESTREIAS MUNDIAIS E UMA ESTREIA NACIONAL,é obra.
Uma das obras era encomenda da Câmara Municipal no âmbito das comemorações do centenário da república.
Os instrumentos bem gritaram pelos valores e ideais da República.Poucos dos responsáveis estavam lá para ouvirem.
É preciso gritar mais e mais alto.Também podemos fazer como os amantes.Atirar-lhes calhaus,digo,pedras às janelas.
mário




5 comentários:

  1. A natureza sereia perfeita sem o ser humano. Cada vez me convenço mais disso.

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  2. Caro Mário, finalmente uma ave que bem conheço. Um pardal. Também eu os persegui na infância, fiz-lhe das mais variadas tropelias que nem tenho coragem de descrever. Enfim, coisas de crianças.

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  3. Lindo, o pardalito!De facto as aves maravilham-me...:)

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  4. É com muita satisfação que, de vez em quando, venho ao seu blog e ao "Café Concerto" respirar um pouco de ar puro, como quem diz, arejar do ar putrefacto que ronda a nossa cidade. Fico contente por saber que as vuvuzelas não o calam. Aliás, estou em crer que estas têm os dias contados! A verdade há-de vencer a opressão- não dizem que é como o azeite? Já agora, viva também o azeite e venha ele, verde como a esperança!
    Quanto ao belíssimo concerto com que no sábado fomos brindados, nada me espanta o facto dos “nossos denominados ilustres representantes da República” não estarem presentes. O contrário seria de admirar. Certamente estavam atarefados a fazer coro com algum pardalito.
    Força amigo Mário

    Sílvia Ferreira

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  5. Caro amigo
    Este seu blogue espanta-me a cada passagem por aqui. É um espanto no bom sentido, acredite.
    Este seu fascínio pelos bichos mais indefesos e pequenos da natureza,porventura aqueles que o homem mata sem dó nem piedade, é de louvar.

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