Como se adivinha,é um trabalho científico com excelentes fotografias,algumas com pormenores totalmente novos,e explicações do especialista.
Interessa ao público em geral,hoje já poucos são a ignorar a necessidade de preservar a natureza,às escolas mas também,dada a qualidade científica,aos especialistas.
Registamos penhoradamente o agradecimento.Está ao invés.Nós é que agradecemos.
A Fundação Trepadeira Azul pela oportunidade de prosseguir no cumprimento do seu primeiro objecto em tão distinta companhia -preservar a natureza.
Eu próprio por poder acompanhar,com curiosidade,a observação,identificação e fotografia dos muitos lepidópteros que nos quiseram fazer companhia,mas também a amizade e ajuda do autor.
Tem sido Pedro Pires o incomodado para identificar as borboletas nocturnas que vamos registando.
Para poderem imaginar o trabalho,dedicação,paciência e saber postos nesta obra deixamos um pequeno exemplo:
Depois de terminar o dia de trabalho,em Coimbra,Pedro Pires dirigia-se aqui ao Vale do Mondego,junto a Guarda.
Chegava ao entardecer.Montava-se o equipamento.Uma lâmpada de mercurio,montada em cavalete próprio,um pano branco e umas quantas caixas e abrigos para as borboletas que iam chegando.
Depois de uma frugal merendita,instalava-se a mesa de fotografia científica com os quatro ou cinco flash e uma base para cenário.Colocada a macro,lá para a meia-noite,dava-se início à sessão de fotos.
É tão entusiasmante.Raramente davamos conta de já ter nascido o Sol.
Apareciam e eram fotografadas mais de cem espécies por noitada.
Desejamos todo o sucesso,aos autores e à obra.
Esperamos,também,sirva para alertar para a preservação da natureza em geral,e das borboletas do Vale do mondego e seu habitat em particular.
mário
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