Para ilustrar a crise escolhemos este "Orobanche",julgo que "rapum-genistae"visto que está perto de um pé de giesta e,longe da horta,aqui acompanhado por uma haste florida de uma Azedinha "Rumex acetosella". Tem tudo a ver,com a crise claro,azedinha para muitos,docinha para alguns."Rapum" também lhe dá um acertado sentido. É uma planta PARASITA.
Não tem cor verde porque não tem função clorofilina,alimenta-se directamente da raiz da hospedeira SUGANDO-A.SUGANDO-LHE O ALIMENTO.
O sexo da crise,lá para os germânicos,diria que é neutro.Serve para tudo.
Para o povo é claramente machista.
A crise e a vinha.Que diabo terá a ver?Tudo.
Foi na vinha que me lembrei da crise.
Por esta altura as videiras enchem-se de ladrões ou mamões.Nascem,quer no manso,quer no bravo,NADA PRODUZEM e roubam o alimento às varas que dão uvas.
É necessário eliminá-los.Logo nascem outros LADRÕES E MAMÕES.Parece que quantos mais se tiram mais aparecem.
Se não forem eliminados,OS MAMÕES E LADRÕES,a videira deixa de ter uvas e,a curto prazo,morre.
Às vezes ainda fica o bravo ou cavalo,que continua a produzir LADRÕES.Produz mais,LADRÕES,desde que foi importado da América.
Já estão a ver porque me lembrei da crise?
Ainda há quem diga que não há nada como uma guerrinha,para encher os bolsos e a pança a alguns.
Como as guerras têm cada vez menos adeptos agora,NÃO HÁ NADA COMO UMA CRISEZINHA,para esmifrar o povo,sem que se revolte,quando as mamas da república já estão chupadas.Para não haver tentações,proponho a mastectomia da República,porque onde houver mamas haverá sempre MAMÕES e tudo não passará de uma MAMATA,confundindo a res-publica com uma MAMONA. É preciso vencer a crise,até apelam ao patriotismo balofo e tudo.
É preciso dar amiúde a volta à vinha.
As revoluções nunca estão concluidas,muito menos quando a brincar.Só um processo permanente mantem o poder no povo.Ou não sairemos de "entre a cruz e a caldeirinha".
mário