NÃO QUERO MUDAR DE ANO
BASTA DE BARBÁRIE
QUERO MUDAR DE GOVERNO
E DE POLÍTICA.
POR ISSO, TAMBÉM POR ISSO,
QUERO DEVOLVER AOS,
SALAFRÁRIOS DESTA CORJA DE BANDIDOS QUE ASSALTOU O PODER,
AOS MELIANTES, DESCARADOS IMBECIS RASTEJANTES, SERVIS E NOJENTOS,
AO SERVIÇO DE LADRÕES, ALDRABÕES E TRAIDORES,
MERCENÁRIOS À CUSTA DO POVO,
OS
CÍNICOS, HIPÓCRITAS,
VOTOS DE ANO NOVO.
QUERO DEVOLVÊ-LOS, A ELES E AOS VOTOS,
NÃO SÃO DO NOSSO PAÍS,
FORA,
PELA JANELA FORA.
QUERO DEVOLVÊ-LOS PARA O PAÍS QUE NOS OFERECEM.
SE TIVEREM UMA MACACOA, ENFARTADOS À CUSTA DA FOME DE MILHARES,
QUE ESPEREM VINTE E DUAS HORAS NA URGÊNCIA, OU DIAS NUMA MACA DE CORREDOR.
QUERO DEVOLVER-LHES OS VOTOS DOS TRABALHADORES ROUBADOS.
QUANDO TIVEREM DE TRABALHAR, E HÃO-DE TER DE TRABALHAR, QUE TENHAM AS MESMAS CONDIÇÕES DOS PRECÁRIOS E ESCRAVIZADOS.
QUERO DEVOLVER-LHES OS VOTOS DOS REFORMADOS E APOSENTADOS SEM DINHEIRO PARA PÃO E MEDICAMENTOS.
QUERO DEVOLVER-LHES OS VOTOS DAS CRIANÇAS COM FOME.
QUERO DEVOLVER-LHES OS VOTOS QUE FARIA UMA MÃE EM DESESPERO QUE SE SUICIDA COM O FILHO AO COLO.
QUERO DEVOLVER-LHES OS VOTOS DE TODOS OS QUE LUTAM POR UM MUNDO MELHOR.
QUERO DEVOLVER-LHES A RAIVA E O NOJO QUE OS ENVOLVE E CONFIGURA.
QUERO DEVOLVER-LHES OS VOTOS DE UM POVO MARTIRIZADO, QUE SE HÁ-DE LEVANTAR.
E, JÁ AGORA, QUERO DEVOLVER-LHES OS VOTOS DOS MINEIROS DAS ASTÚRIAS, AÍ FICAM, A HISTÓRIA PROVA QUE ASSIM É.
QUE O ANO SEJA BREVE.
mário
POST SCRIPTUM:
E JÁ AGORA VAMOS TODOS CONTINUAR A LUTAR POR UM ANO, TODOS OS ANOS, MELHOR, MAIS SOLIDÁRIO, MAIS JUSTO, MAIS HUMANO.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
sábado, 20 de dezembro de 2014
SÓ MERECE O FUTURO QUEM LUTA POR ELE
POSTAL PARA ESTA ÉPOCA.
E AINDA ESTE:
http://ositiodosdesenhos.blogspot.pt/2014/12/um-postal-de-natal.html
ABUSIVAMENTE ROUBADO AO QUERIDO AMIGO FERNANDO CAMPOS.
mário
domingo, 7 de dezembro de 2014
O ÚLTIMO TORDO E OS CRIMINOSOS
ESTE, PARECE SER O ÚLTIMO SOBREVIVENTE, RESOLVEU VIR TOMAR BANHO
AQUI JUNTO A CASA. COM A CALMA DE QUEM SABE ESTAR EM SEGURANÇA.
ESTÃO QUASE EXTERMINADOS.
OS PREJUÍZOS, TAMBÉM NA AGRICULTURA, SÃO JÁ EVIDENTES.
A AZEITONA TODA FURADA.
O TORDO É UM DOS PREDADORES DA MOSCA E LAGARTA.
MESMO ASSIM, E COM A ANUÊNCIA E COLABORAÇÃO DO PODER, CONTINUA-SE A PERMITIR A CAÇA. AGORA, AO QUE ME INFORMAM, COM O APOIO DE UM APARELHO PARA ATRAIR OS ÚLTIMOS AO MASSACRE.
QUANDO SE ALERTAM OS MATADORES PARA A SITUAÇÃO DE QUASE EXTINÇÃO DA ESPÉCIE, A RESPOSTA É, QUASE SEMPRE A MESMA, "ENQUANTO HOUVER É PARA MATAR", POIS CLARO.
E É A ESTES TROGLODITAS QUE ESTÁ ENTREGUE A PRESERVAÇÃO E GESTÃO, MESMO DENTRO DO PARQUE NATURAL E REDE NATURA 2000.
POBRE NATUREZA, POBRE PAÍS, EM QUE MÃOS CAÍSTE.
mário
AQUI JUNTO A CASA. COM A CALMA DE QUEM SABE ESTAR EM SEGURANÇA.
ESTÃO QUASE EXTERMINADOS.
OS PREJUÍZOS, TAMBÉM NA AGRICULTURA, SÃO JÁ EVIDENTES.
A AZEITONA TODA FURADA.
O TORDO É UM DOS PREDADORES DA MOSCA E LAGARTA.
MESMO ASSIM, E COM A ANUÊNCIA E COLABORAÇÃO DO PODER, CONTINUA-SE A PERMITIR A CAÇA. AGORA, AO QUE ME INFORMAM, COM O APOIO DE UM APARELHO PARA ATRAIR OS ÚLTIMOS AO MASSACRE.
QUANDO SE ALERTAM OS MATADORES PARA A SITUAÇÃO DE QUASE EXTINÇÃO DA ESPÉCIE, A RESPOSTA É, QUASE SEMPRE A MESMA, "ENQUANTO HOUVER É PARA MATAR", POIS CLARO.
E É A ESTES TROGLODITAS QUE ESTÁ ENTREGUE A PRESERVAÇÃO E GESTÃO, MESMO DENTRO DO PARQUE NATURAL E REDE NATURA 2000.
POBRE NATUREZA, POBRE PAÍS, EM QUE MÃOS CAÍSTE.
mário
sábado, 6 de dezembro de 2014
GUARDA-TRIBUNA PÚBLICA
POR UM PORTUGAL COM FUTURO.
BASTA DE MENTIRAS, ROUBOS E TRAIÇÕES.
QUEREMOS UM GOVERNO PATRIÓTICO E DE ESQUERDA.
UM GOVERNO DE GENTE, CAPAZ, DIGNA, HONRADA, QUE DEFENDA PORTUGAL E OS PORTUGUESES.
QUEREMOS UM PAÍS ONDE TODOS POSSAMOS VIVER COM DIGNIDADE.
QUEREMOS UM PAÍS CULTO.
QUEREMOS UM PAÍS ONDE TODOS TENHAMOS ACESSO GRATUITO À SAÚDE, À EDUCAÇÃO, UM PAÍS ONDE TODOS TENHAMOS DIREITO À HABITAÇÃO, UM PAÍS ONDE TODOS POSSAMOS GANHAR O PÃO.
QUEREMOS SERVIÇOS PÚBLICOS E DE PROXIMIDADE.
QUEREMOS UM PAÍS SEM EXPLORADOS E SEM EXPLORADORES.
mário
BASTA DE MENTIRAS, ROUBOS E TRAIÇÕES.
QUEREMOS UM GOVERNO PATRIÓTICO E DE ESQUERDA.
UM GOVERNO DE GENTE, CAPAZ, DIGNA, HONRADA, QUE DEFENDA PORTUGAL E OS PORTUGUESES.
QUEREMOS UM PAÍS ONDE TODOS POSSAMOS VIVER COM DIGNIDADE.
QUEREMOS UM PAÍS CULTO.
QUEREMOS UM PAÍS ONDE TODOS TENHAMOS ACESSO GRATUITO À SAÚDE, À EDUCAÇÃO, UM PAÍS ONDE TODOS TENHAMOS DIREITO À HABITAÇÃO, UM PAÍS ONDE TODOS POSSAMOS GANHAR O PÃO.
QUEREMOS SERVIÇOS PÚBLICOS E DE PROXIMIDADE.
QUEREMOS UM PAÍS SEM EXPLORADOS E SEM EXPLORADORES.
mário
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
GRANDE VERDADE
PORTUGAL 2014
Pior do que ter um ex-Primeiro-Ministro preso é ter o
actual à solta!
actual à solta!
mário
DUO CONTRACELLO - O POVO NÃO É PIMBA
AQUI OS TEMOS "DUO CONTRACELLO", UMA REFERÊNCIA, O MIGUEL ROCHA E O ADRIANO AGUIAR.
A APRESENTAÇÃO DO CONCERTO COM A INTERPRETAÇÃO DE OBRAS DE VITORINO DE ALMEIDA, CÉSAR VIANA E SÉRGIO AZEVEDO.
ADRIANO AGUIAR FOI FAZENDO A APRESENTAÇÃO DOS COMPOSITORES.
UM AUDITÓRIO IMPROVISADO, NA COOPERATIVA CAMPONESES DO VALE DO ALTO MONDEGO-MIZARELA-GUARDA, COMPLETAMENTE LOTADO E ATENTO.
O POVO NÃO É PIMBA, PIMBA É A CORJA QUE ASSALTOU O PODER.
SEGUIU-SE UMA TRADICIONAL LAGARADA, TORRADAS, FEITAS NA BRASA, E BATATAS, COUVE-PENCA E BACALHAU ASSADO.
ACOMPANHADA POR VINHO DE LAVRADOR AQUI DA REGIÃO.
PARA O ANO HAVERÁ MAIS.
mário
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
DIA DA DEFENESTRAÇÃO
O GOVERNO DE PORTUGAL É EXERCIDO POR LACAIOS AO SERVIÇO DA ALEMANHA.
OS CARGOS SÃO ENTREGUES AOS BOYS DE CHICAGO AO SERVIÇO DA BANCA.
NAS CHEFIAS INCOMPETENTES, SEM FORMAÇÃO OU EXPERIÊNCIA, AO SERVIÇO DOS EXPLORADORES.
PAÍSES DA EUROPA A VIVEREM À CUSTA DE ROUBO E PIRATARIA.
CARGA DE IMPOSTOS A CONDUZIREM O PAÍS À MISÉRIA, FOME E MORTE.
QUE FALTA, QUE FALTA AINDA?
PARA PRENDER O TÍTERE DE BELÉM E DEFENESTRAR O VASCONCELOS DE S. BENTO.
mário
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
GUARDA, VENDA DA BANHA DE COBRA CONTINUA CONTÍNUA
OS AGRICULTORES NÃO PRECISAM DE BANHA DE COBRA,
NÃO PRECISAM DE ALDRABICES,
NÃO PRECISAM DE ADVOGADOS, OU ADVOGADAS, DO DIABO,
NÃO PRECISAM DE PROPAGANDA,
NÃO QUEREM MAIS ROUBOS
PAGUEM-LHES
AS AJUDAS QUE LHES DEVEM.
QUEREMOS PRODUZIR E VENDER.
A TODOS OS SALAFRÁRIOS, A FINGIR DE AGRÁRIOS,
O POEMA DE JOÃO VASCONCELOS
NÃO PRECISAM DE ALDRABICES,
NÃO PRECISAM DE ADVOGADOS, OU ADVOGADAS, DO DIABO,
NÃO PRECISAM DE PROPAGANDA,
NÃO QUEREM MAIS ROUBOS
PAGUEM-LHES
AS AJUDAS QUE LHES DEVEM.
QUEREMOS PRODUZIR E VENDER.
A TODOS OS SALAFRÁRIOS, A FINGIR DE AGRÁRIOS,
O POEMA DE JOÃO VASCONCELOS
Exposição
Porque julgamos digna de registo,
a nossa exposição, Sr. Ministro,
erguemos até vós humildemente,
uma toada uníssona e plangente,
em que evitámos o menor deslize,
e em que damos razão da nossa crise.
a nossa exposição, Sr. Ministro,
erguemos até vós humildemente,
uma toada uníssona e plangente,
em que evitámos o menor deslize,
e em que damos razão da nossa crise.
Senhor, em vão esta província inteira,
desmoita, lavra, atalha a sementeira,
suando até à fralda da camisa.
Mas falta-nos a matéria orgânica precisa,
na terra que é delgada e sempre fraca.
A matéria em questão, chama-se caca.
Precisamos de merda, senhor Soisa,
e nunca precisamos de outra coisa…
Se os membros desse ilustre Ministério
querem tomar o nosso caso bem a sério;
se é nobre o sentimento que os anima,
mandem cagar-nos toda a gente em cima
dos maninhos torrões de cada herdade,
e mijem-nos também, por caridade…
desmoita, lavra, atalha a sementeira,
suando até à fralda da camisa.
Mas falta-nos a matéria orgânica precisa,
na terra que é delgada e sempre fraca.
A matéria em questão, chama-se caca.
Precisamos de merda, senhor Soisa,
e nunca precisamos de outra coisa…
Se os membros desse ilustre Ministério
querem tomar o nosso caso bem a sério;
se é nobre o sentimento que os anima,
mandem cagar-nos toda a gente em cima
dos maninhos torrões de cada herdade,
e mijem-nos também, por caridade…
O Senhor Oliveira Salazar,
quando tiver vontade de cagar,
venha até nós, solicito, calado,
busque um terreno que estiver lavrado,
deite as calças abaixo, com sossego,
ajeite o cu bem apontado ao rego,
e como Presidente do Conselho,
queira espremer-se até ficar vermelho.
A nação confiou-lhe os seus destinos…
Então comprima, aperte os intestinos.
e ai..se lhe escapar um traque não se importe…
quem sabe se o cheirá-lo não dará sorte…
Quantos porão as suas esperanças
num traque do Ministro das Finanças…
e também, quem vive aflito e sem recursos,
ja nao distingue os traques, dos discursos…
Não pecisa falar, tenha a certeza,
que a nossa maior fonte de riqueza,
desde as grandes herdades às courelas,
provem da merda que juntarmos nelas .
Precisamos de merda, senhor Soisa,
e nunca precisamos de outra coisa,
adubos de potassa, cal, azote;
tragam-nos merda pura do bispote,
e de todos os penicos portugueses,
durante pelo menos uns seis meses.
Sobre o montado, sobre a terra campa,
continuamente eles nos despejem trampa.
Ah terras alentejanas, terras nuas,
desesperos de arados e charruas
quem as compra ou arrenda ou quem as herda
sempre a paixão nostálgica da merda…
Precisamos de merda senhor Soisa,
e nunca precisamos de outra coisa…
Ah, merda grossa e fina , merda boa,
das inúteis retretes de Lisboa.
Como é triste saber que todos vós
andais cagando, sem pensar em nós…
Se querem fomentar a agricultura,
mandem vir muita gente com soltura…
Nós daremos o trigo em larga escala,
pois até nos faz conta a merda rala…
Ah, venham todas as merdas à vontade,
não faremos questão da qualidade,
formas normais ou formas esquisitas.
E desde o cagalhão às caganitas,
desde a pequena poia, à grande bosta,
tudo o que vier a gente gosta ,
Precisamos de merda, Senhor Soisa ,
e nunca precisamos de outra coisa…
quando tiver vontade de cagar,
venha até nós, solicito, calado,
busque um terreno que estiver lavrado,
deite as calças abaixo, com sossego,
ajeite o cu bem apontado ao rego,
e como Presidente do Conselho,
queira espremer-se até ficar vermelho.
A nação confiou-lhe os seus destinos…
Então comprima, aperte os intestinos.
e ai..se lhe escapar um traque não se importe…
quem sabe se o cheirá-lo não dará sorte…
Quantos porão as suas esperanças
num traque do Ministro das Finanças…
e também, quem vive aflito e sem recursos,
ja nao distingue os traques, dos discursos…
Não pecisa falar, tenha a certeza,
que a nossa maior fonte de riqueza,
desde as grandes herdades às courelas,
provem da merda que juntarmos nelas .
Precisamos de merda, senhor Soisa,
e nunca precisamos de outra coisa,
adubos de potassa, cal, azote;
tragam-nos merda pura do bispote,
e de todos os penicos portugueses,
durante pelo menos uns seis meses.
Sobre o montado, sobre a terra campa,
continuamente eles nos despejem trampa.
Ah terras alentejanas, terras nuas,
desesperos de arados e charruas
quem as compra ou arrenda ou quem as herda
sempre a paixão nostálgica da merda…
Precisamos de merda senhor Soisa,
e nunca precisamos de outra coisa…
Ah, merda grossa e fina , merda boa,
das inúteis retretes de Lisboa.
Como é triste saber que todos vós
andais cagando, sem pensar em nós…
Se querem fomentar a agricultura,
mandem vir muita gente com soltura…
Nós daremos o trigo em larga escala,
pois até nos faz conta a merda rala…
Ah, venham todas as merdas à vontade,
não faremos questão da qualidade,
formas normais ou formas esquisitas.
E desde o cagalhão às caganitas,
desde a pequena poia, à grande bosta,
tudo o que vier a gente gosta ,
Precisamos de merda, Senhor Soisa ,
e nunca precisamos de outra coisa…
mário
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
AGRICULTURA FAMILIAR - CONGRESSO DA CNA - UMA LUTA QUE É UMA FESTA E UMA FESTA EM LUTA
7º CONGRESSO
CNA
UM PAVILHÃO A ABARROTAR
MAIS DE MIL CONGRESSISTAS
AÍ ESTÁ A AGRICULTURA FAMILIAR
AÍ ESTÁ QUEM TRABALHA A TERRA
AÍ ESTÁ QUEM PRODUZ
PARTE DA MESA DO CONGRESSO
OS COMPANHEIROS DA VIA CAMPESINA
CONGREGA AGRICULTORES DE TODO O MUNDO
QUISERAM ACOMPANHAR-NOS E PARTICIPAR
UM DOS SEMINÁRIOS
TEMOS A FORÇA DA RAZÃO,
VENCEREMOS
NESTE 7º CONGRESSO DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA, PARA ALÉM DE VÁRIAS MOÇÕES, FORAM APROVADAS:
CARTA DA AGRICULTURA FAMILIAR;
ESTATUTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR.
VAMOS À LUTA
O FUTURO PERTENCE-NOS.
mário
Post scriptum:
A ainda ministra não quis estar presente, não quis ouvir os agricultores; não fala a nossa linguagem, não está com a agricultura nem com os agricultores, está com o agro-negócio, com os exploradores, com os absentistas.
O ambiente esteve mais limpo, respirava-se melhor.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
VAMOS A ELES
MARCHA NACIONAL CONTRA O EMPOBRECIMENTO
DERROTAR O GOVERNO – POR UMA POLÍTICA DE ESQUERDA E SOBERANA
Marcha nacional - 21 a 25 Novembro
PARTICIPA (E PASSA A PALAVRA)!
PELO EMPREGO, SALÁRIOS E PENSÕES, DIREITOS E SERVIÇOS PÚBLICOS
DIA
DISTRITO/REGIÃO
ACÇÃO
HORÁRIO
22
Castelo Branco
Concentrações/Desfiles
· Castelo Branco
- Junto à Câmara Municipal
Fundão
- Junto à Câmara Municipal
14:30
15:45
· Covilhã
- No Jardim Público para o Pelourinho
16:30
23
Aveiro
Concentração/Marcha
- Junto à União Sindicatos, na Av. Dr. Lourenço Peixinho
- Deslocação até à Ponte Praça)
10:00
24
Leiria
Marcha
- Partida junto à MAPICENTRO (Matadouro)
- Chegada ao Mercado de Santana
15:30
24
Coimbra
Concentração/Marcha
- Concentração no Largo da Portagem
- Deslocação para a Autoridade para as Condições de Trabalho (Av Fernão de Magalhães)
15:30
24
Guarda
Concentração
- Frente ao Hotel de Turismo, da Guarda
14.30
24
Viseu
Concentração/Desfile
- Edifício da Segurança Social com deslocação para o Centro de Emprego
10:00
É preciso pôr fim à exploração e ao empobrecimento
Os trabalhadores do sector privado, nos últimos 3 anos, foram roubados em mais de 7.222 milhões de euros e em muitos dos seus direitos;
Os trabalhadores da administração pública, no mesmo período, foram roubados pelo governo PSD/CDS-PP em mais de 9.833 milhões de euros e agora com a chamada “requalificação”, com um corte de 60% no seu salário;
Os pensionistas e reformados viram reduzidos brutalmente o seu poder de compra com a CES (Contribuição Extraordinária de Solidariedade) e o aumento da carga fiscal;
Os desempregados são fortemente penalizados porque não conseguem emprego, sendo que a maioria já não tem protecção social e os que se encontram no programa “emprego-inserção” são obrigados a trabalhar de borla;
Os jovens são fustigados pelo desemprego, pela precariedade e insegurança generalizadas, com os salários a baixar e a emigração a surgir, não por opção, mas por imposição.
O país está mais pobre e desigual com menos escolas e o sistema de ensino degradado, cerceamento do usufruto dos cuidados de saúde, cortes e reduções nas prestações sociais, o desmantelamento de tribunais e a negação do acesso à justiça, a privatização e encarecimento de serviços públicos essenciais dos transportes e das comunicações, da energia aos combustíveis, à água e à recolha de tratamento de resíduos sólidos
O Orçamento de Estado para 2015 cria ainda mais impostos
Apesar do discurso da “retoma” e do fim da Troika, o governo PSD/CDS-PP intensifica a política de direita e agrava as condições de vida dos trabalhadores e do povo.
A denominada fiscalidade verde mais não é do que um novo imposto indirecto que vai encarecer combustíveis, transportes, energia, gás doméstico, tratamento de resíduos, com impacto nos preços da generalidade dos produtos, bens e serviços de primeira necessidade.
Mas querem mais …
Com o pretexto de cumprirem o Tratado Orçamental, aprovado por PSD, CDS-PP e PS, querem impor novos cortes na saúde, na justiça, às autarquias, no investimento público, na protecção social e manter congelados os salários dos trabalhadores da administração pública, a generalidade das pensões e reformas, forçar novos despedimentos nos sectores públicos, bem como no sector empresarial do Estado. Penalizam a prestação de serviços públicos locais de e com qualidade.
EM NOVEMBRO
Marchamos pela melhoria dos salários e pelo emprego com direitos
- Aumento geral dos salários, incluindo do salário mínimo nacional, a partir de 1 de Janeiro de 2015, para 540 euros;
- Emprego com direitos contra a precariedade e o desemprego; pela passagem a efectivos dos trabalhadores que ocupam postos de trabalho permanentes;
- Reposição das 35 horas na administração pública e redução progressiva do horário no sector privado sem diminuição dos salários;
- Reposição dos salários cortados, dos 4 feriados, dos dias de férias, do valor do trabalho extraordinário e de todos os outros direitos roubados;
- Defesa do direito de negociação e de contratação colectiva;
- Revogação das normas gravosas do Código do Trabalho.
EM NOVEMBRO
Marchamos por melhor Saúde, Segurança Social e Educação:
- O reforço das funções sociais do Estado (Educação, Saúde, Segurança Social), garantindo a assumpção das vertentes pública, universal e solidária dos sistemas associados à melhoria da sua qualidade;
- A reposição dos cortes e a actualização de todas as pensões e reformas e a melhoria das prestações sociais, bem como do indexante dos apoios sociais (IAS); a eliminação da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES); a reposição do pagamento dos complementos de pensões nas empresas do SEE e a reposição das verbas roubadas;
- a atribuição do subsídio social de desemprego a todos os desempregados que não têm protecção social;
- A alteração da legislação da condição de recursos, nomeadamente no que respeita ao conceito de agregado familiar e ao método de capitação, no sentido de facilitar o acesso às prestações não contributivas e outros apoios sociais;
- Direito de reforma antecipada para carreiras contributivas com 40 ou mais anos, sem penalização;
EM NOVEMBRO
Marchamos pela redução da carga fiscal para os trabalhadores e reformados:
- A revogação da sobretaxa de IRS de 3,5%;
- englobamento obrigatório de todos os rendimentos auferidos pelos sujeitos passivos, independentemente da sua fonte, para efeitos de IRS;
- o aumento 5 para 9 escalões e a redução das taxas de IRS;
- o alargamento da base fiscal em sede de IRC e a progressividade na sua taxa; a criação de uma taxa de 0,25% sobre as transacções financeiras;
- fim dos benefícios fiscais para os grandes grupos económicos.
EM NOVEMBRO
Marchamos pelo investimento e desenvolvimento:
- O relançamento da actividade económica de forma a assegurar o crescimento e a estimular a produção nacional e a criação de postos de trabalho;
- A renegociação da dívida (montantes, prazos e juros);
- A revogação do Tratado Orçamental, pelos condicionantes económicos, sociais e de soberania que coloca ao país;
- O relançamento do investimento público como motor da dinamização da economia;
- O fim das privatizações e o retorno ao SEE das empresas que, nos vários sectores de actividade, são determinantes para o desenvolvimento do país.
Pela ruptura da política de direita!
Por uma política de esquerda e soberana!
+ informação
+ segurança
MAIS SINDICATO
DERROTAR O GOVERNO – POR UMA POLÍTICA DE ESQUERDA E SOBERANA
Marcha nacional - 21 a 25 Novembro
PARTICIPA (E PASSA A PALAVRA)!
PELO EMPREGO, SALÁRIOS E PENSÕES, DIREITOS E SERVIÇOS PÚBLICOS
DIA
DISTRITO/REGIÃO
ACÇÃO
HORÁRIO
22
Castelo Branco
Concentrações/Desfiles
· Castelo Branco
- Junto à Câmara Municipal
Fundão
- Junto à Câmara Municipal
14:30
15:45
· Covilhã
- No Jardim Público para o Pelourinho
16:30
23
Aveiro
Concentração/Marcha
- Junto à União Sindicatos, na Av. Dr. Lourenço Peixinho
- Deslocação até à Ponte Praça)
10:00
24
Leiria
Marcha
- Partida junto à MAPICENTRO (Matadouro)
- Chegada ao Mercado de Santana
15:30
24
Coimbra
Concentração/Marcha
- Concentração no Largo da Portagem
- Deslocação para a Autoridade para as Condições de Trabalho (Av Fernão de Magalhães)
15:30
24
Guarda
Concentração
- Frente ao Hotel de Turismo, da Guarda
14.30
24
Viseu
Concentração/Desfile
- Edifício da Segurança Social com deslocação para o Centro de Emprego
10:00
É preciso pôr fim à exploração e ao empobrecimento
Os trabalhadores do sector privado, nos últimos 3 anos, foram roubados em mais de 7.222 milhões de euros e em muitos dos seus direitos;
Os trabalhadores da administração pública, no mesmo período, foram roubados pelo governo PSD/CDS-PP em mais de 9.833 milhões de euros e agora com a chamada “requalificação”, com um corte de 60% no seu salário;
Os pensionistas e reformados viram reduzidos brutalmente o seu poder de compra com a CES (Contribuição Extraordinária de Solidariedade) e o aumento da carga fiscal;
Os desempregados são fortemente penalizados porque não conseguem emprego, sendo que a maioria já não tem protecção social e os que se encontram no programa “emprego-inserção” são obrigados a trabalhar de borla;
Os jovens são fustigados pelo desemprego, pela precariedade e insegurança generalizadas, com os salários a baixar e a emigração a surgir, não por opção, mas por imposição.
O país está mais pobre e desigual com menos escolas e o sistema de ensino degradado, cerceamento do usufruto dos cuidados de saúde, cortes e reduções nas prestações sociais, o desmantelamento de tribunais e a negação do acesso à justiça, a privatização e encarecimento de serviços públicos essenciais dos transportes e das comunicações, da energia aos combustíveis, à água e à recolha de tratamento de resíduos sólidos
O Orçamento de Estado para 2015 cria ainda mais impostos
Apesar do discurso da “retoma” e do fim da Troika, o governo PSD/CDS-PP intensifica a política de direita e agrava as condições de vida dos trabalhadores e do povo.
A denominada fiscalidade verde mais não é do que um novo imposto indirecto que vai encarecer combustíveis, transportes, energia, gás doméstico, tratamento de resíduos, com impacto nos preços da generalidade dos produtos, bens e serviços de primeira necessidade.
Mas querem mais …
Com o pretexto de cumprirem o Tratado Orçamental, aprovado por PSD, CDS-PP e PS, querem impor novos cortes na saúde, na justiça, às autarquias, no investimento público, na protecção social e manter congelados os salários dos trabalhadores da administração pública, a generalidade das pensões e reformas, forçar novos despedimentos nos sectores públicos, bem como no sector empresarial do Estado. Penalizam a prestação de serviços públicos locais de e com qualidade.
EM NOVEMBRO
Marchamos pela melhoria dos salários e pelo emprego com direitos
- Aumento geral dos salários, incluindo do salário mínimo nacional, a partir de 1 de Janeiro de 2015, para 540 euros;
- Emprego com direitos contra a precariedade e o desemprego; pela passagem a efectivos dos trabalhadores que ocupam postos de trabalho permanentes;
- Reposição das 35 horas na administração pública e redução progressiva do horário no sector privado sem diminuição dos salários;
- Reposição dos salários cortados, dos 4 feriados, dos dias de férias, do valor do trabalho extraordinário e de todos os outros direitos roubados;
- Defesa do direito de negociação e de contratação colectiva;
- Revogação das normas gravosas do Código do Trabalho.
EM NOVEMBRO
Marchamos por melhor Saúde, Segurança Social e Educação:
- O reforço das funções sociais do Estado (Educação, Saúde, Segurança Social), garantindo a assumpção das vertentes pública, universal e solidária dos sistemas associados à melhoria da sua qualidade;
- A reposição dos cortes e a actualização de todas as pensões e reformas e a melhoria das prestações sociais, bem como do indexante dos apoios sociais (IAS); a eliminação da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES); a reposição do pagamento dos complementos de pensões nas empresas do SEE e a reposição das verbas roubadas;
- a atribuição do subsídio social de desemprego a todos os desempregados que não têm protecção social;
- A alteração da legislação da condição de recursos, nomeadamente no que respeita ao conceito de agregado familiar e ao método de capitação, no sentido de facilitar o acesso às prestações não contributivas e outros apoios sociais;
- Direito de reforma antecipada para carreiras contributivas com 40 ou mais anos, sem penalização;
EM NOVEMBRO
Marchamos pela redução da carga fiscal para os trabalhadores e reformados:
- A revogação da sobretaxa de IRS de 3,5%;
- englobamento obrigatório de todos os rendimentos auferidos pelos sujeitos passivos, independentemente da sua fonte, para efeitos de IRS;
- o aumento 5 para 9 escalões e a redução das taxas de IRS;
- o alargamento da base fiscal em sede de IRC e a progressividade na sua taxa; a criação de uma taxa de 0,25% sobre as transacções financeiras;
- fim dos benefícios fiscais para os grandes grupos económicos.
EM NOVEMBRO
Marchamos pelo investimento e desenvolvimento:
- O relançamento da actividade económica de forma a assegurar o crescimento e a estimular a produção nacional e a criação de postos de trabalho;
- A renegociação da dívida (montantes, prazos e juros);
- A revogação do Tratado Orçamental, pelos condicionantes económicos, sociais e de soberania que coloca ao país;
- O relançamento do investimento público como motor da dinamização da economia;
- O fim das privatizações e o retorno ao SEE das empresas que, nos vários sectores de actividade, são determinantes para o desenvolvimento do país.
Pela ruptura da política de direita!
Por uma política de esquerda e soberana!
+ informação
+ segurança
MAIS SINDICATO
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
DIZ RESPEITO A TODOS
CONFERÊNCIA
DE IMPRENSA C N A
Segunda-
feira, 17 Novembro - 2014
15h –
Sede da CNA em Coimbra
7º
CONGRESSO DA C N A e da Agricultura Familiar Portuguesa
–
23
NOVEMBRO – 2014 -- PENAFIEL -- Iniciativas Complementares -
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
A
23 de Novembro (início 9 h 30) vai realizar-se o VII CONGRESSO DA
CNA e da Agricultura Familiar Portuguesa, no Pavilhão de Feiras e
Exposições em PENAFIEL
Trata-se
de uma grande iniciativa para mais de MIL Delegados e Dezenas de
Convidados, neste caso muito deles vindos do Estrangeiro, em
representação de 30 países.
O
VII CONGRESSO – como já foram os anteriores - é o grande momento
de encontro institucional entre a CNA, Órgãos de Soberania, outras
Organizações e é um grande momento de debate, e confraternização
também, entre os Agricultores-Delegados, os Dirigentes da
Confederação e das suas Filiadas e com os próprios Convidados.
Estão
previstas as participações do Sr. Secretário de Estado da
Alimentação de entre outras Entidades, nomeadamente Deputados da
Assembleia da República e outros Representantes Institucionais e
Associativos.
Estranhamos
desde já a ausência da Senhora Ministra da Agricultura.
Afinal
trata-se do CONGRESSO DA CNA, de uma estrutura reconhecidamente
representativa da Agricultura Familiar Portuguesa que realiza este
seu VII CONGRESSO este ano, o Ano Internacional da Agricultura
Familiar. A Senhora Ministra da Agricultura escolheu faltar. É uma
má escolha. Um mau sintoma político.
Após
almoço, durante um período dividido em três Secções, vai também
realizar--se um Seminário Europeu (autónomo) sobre a Aplicação da
PAC 2014 – 2020 - integrado numa parceria com outras Organizações
congéneres
que
fazem parte, como a CNA, da Coordenadora Europeia – Via Campesina.
Este Seminário é apoiado pela DG AGRI da Comissão Europeia.
1-Análise
à situação da Agricultura e Perspectivas.
Propostas
e Reclamações.
Eis
a temática que é o núcleo do VII CONGRESSO.
Vai
ser feita a retrospectiva crítica da evolução – da involução
– desde 2010 – data do VI CONGRESSO.
Como
é inevitável – do nosso ponto de vista – as consequências das
políticas do programa de desastre nacional dos governos que
aplicaram e aplicam da “tróika“ estarão na primeira linha das
apreciações. É um período com más políticas que nos marcam a
vida como um ferro em brasa.
E
vamos dar destaque, vamos fazer uma resenha da grande actividade da
CNA e filiadas durante 4 anos, em especial as lutas travadas sempre
com os Agricultores!
O
7º Congresso da CNA e da Agricultura Familiar Portuguesa vem na
sequência de muitas e difíceis lutas travadas ao longo de meses e
anos pelos Agricultores Portugueses pela CNA e Filiadas contra as más
Políticas Agrícolas e de Mercados como, por exemplo, as lutas que
já ocorreram este ano..
Pequenas
e grandes lutas. Promovidas pelas Filiadas, nas regiões, em Defesa
do Douro, do Leite e da Carne, do Arroz, dos Baldios, da Batata . E
fortes manifestações nacionais em Lisboa promovidas pela CNA e suas
Filiadas . Lutas em torno dos problemas concretos da Agricultura
Familiar, Sempre
com os Agricultores !
De
uma forma quase simbólica, embora o assunto seja importante, também
não poderemos deixar de voltar às críticas às novas Imposições
Fiscais.
Lutámos
e lutamos por outra PAC e pela Soberania Nacional, antes, durante mas
também já no processo, que aliás continua, da “nova” PAC e do
novo Programa de Desenvolvimento Rural – 20 – 20..
São
lutas e outras iniciativas onde também sempre se apresentam
propostas e reclamações concretas capazes de ajudar a resolver os
problemas muitos dos quais até já são conhecidos há muito e há
muito já deviam estar resolvidos.
2014
- Ano Internacional da Agricultura Familiar
Marca
o VII CONGRESSO DA CNA e da Agricultura Familiar Portuguesa.
No
seguimento aliás de outras iniciativas e correspondendo ao Apelo da
ONU, o VII CONGRESSODA CNA fica “marcado” pelas comemorações
do Ano Internacional da Agricultura Familiar.
Vai
ser discutida e votada a:
“CARTA
DA AGRICULTURA FAMILIAR PORTUGUESA
Onde
se caracterize melhor e avalie a importância da Agricultura Familiar
no contexto nacional e internacional .
E
o “ESTATUTO DA AGRICULTURA FAMILIAR PORTUGUESA”
Onde
se proponham e reclamem direitos e garantias para quem trabalha na
Agricultura Familiar e produz bens e serviços públicos de
qualidade.
---------------------------------------------------------------------------------------------------
O
Lema deste 7º Congresso da CNA é:
Produzir
- Alimentar - Lutar pela Agricultura Familiar !
Que
são outras tantas reclamações a fazer ao Governo e que comportam
uma verdadeira alteração à estratégia, até agora seguida por
sucessivos governos,
----
Vamos
reclamar ao Governo:
-
Escoamento e melhores preços à Produção, das uvas e dos vinhos,
do leite e Carne, dos Cereais, da Azeitona, da Batata, das Frutas e
Legumes, da Madeira;
-
Queremos a baixa dos custos da electricidade, dos combustíveis, das
rações, dos adubos e pesticidas, do crédito bancário;
-
A Anulação das novas imposições fiscais;
-
A Anulação da Lei para privatizar os baldios e a anulação da
Lei-roubo da Casa do Douro;
-
Aumento da Produção Nacional, nomeadamente para consumo interno;
-
Queremos uma PAC e um novo Programa de Desenvolvimento rural
2014-2020 com mais ajudas para a Agricultura Familiar e o Mundo
Rural,
-
Queremos políticas de respeito pela Soberania Alimentar!
Sim,
são necessárias outras políticas agrícolas e de mercados!
Sim,
queremos outro Governo para as aplicar!
---
Coimbra,
17 de Novembro de 2014
Todos
a PENAFIEL, no próximo Domingo - 23 de Novembro
ao
7º CONGRESSO DA CNA e da Agricultura Familiar Portuguesa
Viva
o 7º Congresso da CNA e da Agricultura Familiar Portuguesa!
Viva
o Ano Internacional da Agricultura Familiar !
ESTAS SÃO AS POSIÇÕES DA AGRICULTURA FAMILIAR, DOS PEQUENOS E MÉDIOS AGRICULTORES E DA SUA CONFEDERAÇÃO.
EM PENAFIEL, NO PRÓXIMO SÁBADO, DIA 23, VÃO ESTAR AGRICULTORES, VAI ESTAR A AGRICULTURA FAMILIAR.
APAREÇAM, SERÃO BEM-VINDOS, VENHAM OUVIR QUEM PRODUZ, VENHAM DEFENDER A AGRICULTURA FAMILIAR.
SEM AGRICULTURA FAMILIAR NÃO HÁ SOBERANIA ALIMENTAR E SEM SOBERANIA ALIMENTAR NÃO HÁ SOBERANIA POLÍTICA.
SÓ A AGRICULTURA FAMILIAR PRODUZ COM QUALIDADE, RESPEITANDO A NATUREZA E O AMBIENTE E EVITANDO A DESERTIFICAÇÃO DO NOSSO PAÍS.
mário
sábado, 15 de novembro de 2014
GUARDA, OS PRODUTOS DE CÁ
TEXTO DE APRESENTAÇÃO.
Boa tarde a todos.
É sempre um prazer estar na casa dos
livros, acrescido aqui do prazer de estar no meio de pessoas que
gostam de livros.
Há convites que não posso recusar,
mesmo que a tarefa pareça exceder a competência, por uma questão
de coerência, mas também, por uma questão de prazer e paixão,
prazer de estar nas lutas pelo mundo rural, é aí onde se encontram
as pessoas mais fragilizadas, mas também mais lutadoras, e paixão
pelo campo, pela agricultura, pela defesa do ambiente, pela defesa da
nossa paisagem, pela defesa das nossas aldeias, pela defesa da nossa
produção familiar, pela defesa da nossa soberania alimentar, pela
defesa da Guarda, da região e do país.
Neste ano, designado Ano Internacional
da Agricultura Familiar, vem a talho de foice apresentar um livro
sobre a produção no mundo rural.
Nunca tive jeito, nem vontade, para
homilias laudatórias, também não era esse o propósito do convite.
Vou trazer-vos uma visão
necessariamente heterodoxa de um camponês a ler entrelinhas, e muito
há nas entrelinhas desta obra.
E, porque estamos a falar de
agricultura, antes de iniciar a apresentação propriamente dita
permitam-me pedir-vos um grito de protesto e indignação,
um minuto de silêncio por Marinalva
Manoel-27 anos-líder dos Kaiowá, lutadora incansável pelo direito
às terras dos seus antepassados, contra a devastação criminosa da
floresta amazónica, bárbara e sadicamente, assassinada na
madrugada de 1 de Novembro, pelos esbirros ao serviço do
agro-negócio.
Muito obrigado.
Os livros, a cultura, as artes,
sobretudo num tempo em que uns quantos psicopatas agressivos e com
ânsias de prestígio social, e poder, numa situação de desespero,
se penduram nos ponteiros do relógio do tempo, tentando pará-lo, ou
mesmo atrasá-lo, os livros, a cultura, as artes, dizia, só se
realizam completamente como contra-poder. Por isso um agradecimento
especial a Márcio Fonseca por ir à procura dos produtos da Guarda,
e tantos e de excelente qualidade eles são, e colocá-los à frente
do nariz do poder, quando esse poder está apostado em ignorá-los e
exterminá-los.
Márcio Fonseca, o autor da obra que
hoje vos venho apresentar, nasceu no Rochoso há 35 anos, é editor
do belogue “Crónicas do Noéme”. Tem diversas colaborações na
imprensa e, sempre atento à sua terra publicou os livros “Orações
Populares do Rochoso” e “Irmandade das Almas do Rochoso-Notas de
Um Arquivo desconhecido”.É formado em Engenharia Informática pelo
Instituto Superior Técnico. Frequentou diversos cursos na área do
jornalismo no Cenjor – Centro Protocolar de Formação Profissional
Para Jornalistas. Diz-se beloguer de causas perdidas, não, não há
causas perdidas enquanto se luta por elas.
Márcio Fonseca diz-se “lavrador de
nascença”, nasceu e cresceu no campo, observador atento dos
trabalhos agrícolas, sente um forte apelo das origens e aí regressa
sempre que pode.
É um activista empenhado, pelo
ambiente, natureza, biodiversidade, pela vida.
Guarda, Produtos de Cá, seria bem
melhor apresentado lendo o prefácio do autor. Aí encontramos um
conhecimento, bem fundamentado, do caminho que tem percorrido a
agricultura, os problemas actuais e as melhores soluções propostas
pelos movimentos de agricultores.
Os livros não podem ser doses
empacotadas de refeições pré-mastigadas. A alimentação do
espírito deve vir agreste, como a paisagem serrana, provocante como
uma mulher guerreira sob um manto diáfano, sedutora e enigmática
como um tesouro escondido e pintado em cores vivas como um quadro que
nunca conseguimos admirar totalmente.
Guarda, Os Produtos de Cá tem algo de
tudo isto.
À primeira leitura colhemos a
informação dos produtos da região e deixa-nos a vontade
irresistível de voltar a lê-lo.
Quando a ele voltamos apreciamos a
oportunidade e liberdade deixadas pelas perguntas do entrevistador,
mas bem encadeadas e imaginadas por alguém que conhece bem o campo,
a produção agrícola, os seus problemas.
Perguntas inteligentes deixaram aos
entrevistados todo o espaço de manobra para expressarem as suas
ideias.
Ali estão experiências de vida,
desejos, queixas, base para uma reflexão bem mais profunda sobre o
caminho que levamos, para onde queremos ir, qual o futuro da nossa
agricultura, da região e, principalmente, o futuro das gerações
vindouras.
Guarda, Produtos de Cá, aborda uma
amostra alargada, e bem significativa, do que cá se produz.
Vai do queijo ao mel, passando pelas
aromáticas, vinhos, azeites, ou mesmo os modernos e tão na moda
mirtilos, sem esquecer as castanhas, morangos, amêndoas, o burel, ou
a emblemática morcela.
Cada entrevista é precedida de uma
citação, sempre oportuna e bem a propósito, até Gil Vicente. Hoje
a Barca do Inferno teria de ser bem maior.
Uma ideia é comum a quase todos os
entrevistados:
O abandono a que os sucessivos governos
têm votado a agricultura, a agricultura familiar, o campo, o
interior. É também bem evidente que as críticas tendem a diminuir
com o aumento da dimensão da exploração agrícola.
Sempre se disse que a agricultura era a
forma de empobrecer alegremente. Tem sido a forma de empobrecer, hoje
já não alegremente, miseravelmente, retirando-lhe as condições
mínimas para poderem produzir e vender, os que trabalham, às vezes
não de Sol a Sol mas de noite a noite, sem domingos, sem feriados,
sem férias, a agricultura é um trabalho a tempo inteiro na
verdadeira acessão da expressão, para enriquecer agiotas e
exploradores sem escrúpulos.
Esta é uma situação propositada,
calculada e aplicada ao milímetro.
Não se pode continuar a deixar
apodrecer os nossos produtos, de excelente qualidade, e importar os
dos outros, cultivados em grandes empresas de agro-negócio,
intensivamente, cheios de fito-fármacos, colhidos antes da
maturação, deteriorados pelo transporte e carregados de nutrientes
químicos. Não podemos continuar a permitir que se destrua a nossa
produção para favorecer países terceiros.
Já passaram pelo poder vários
governantes com carta de coveiros, todos eles têm sido “enterrados”,
salvo seja, antes do pretenso morto para o qual abriam afincadamente
a cova.
Transparece claramente dos diálogos, a
agricultura é uma paixão, é um apelo da natureza, é uma forma de
estar, e isso não se derrota.
A agricultura familiar sobrevive há
séculos, continuará contra ventos, intempéries, legislação
criminosa, incompetência governativa e interesses agiotas.
Guarda, Produtos de Cá é um grito da
terra.
Ali está bem expresso um passado de
miséria, fome, exploração, escravatura, tirania, caciquismo,
feudalismo recente; o retrato dum presente de luta; caminhos para um
futuro mais solidário e fraterno onde se possa produzir e vender.
Este livro vem provar, através da voz
de alguns entrevistados:
O poder não está, nem esteve, com os
agricultores, nem com a agricultura. O poder está e esteve sempre
com a classe dominante, com os interesses dos amigos, padrinhos e
afilhados. Veja-se, num país dependente, em mais de sessenta por
cento, da importação de produtos alimentares, o governo incentiva e
promove, não a plantação de batatas, ou couves, ou cereais,
incentiva e promove a plantação de eucaliptos. Isto é um
contra-senso, para lhe não chamar um crime, atenta contra a
soberania alimentar do país, e sem soberania alimentar não há
soberania política, e contra a natureza, o ambiente, a qualidade de vida e promove, ainda mais, a desertificação. Atenta mesmo contra a racionalidade. O eucalipto é um grande consumidor de água, mas não só o eucalipto, as exóticas que por aí se incentivam consomem quatro e cinco vezes mais, para ser comedido, do que as
espécies autóctones, bem adaptadas ao
clima e solo, para além de ser discutível o seu interesse e
necessidade. A água que chega a Portugal através da rede
hidrográfica, depende, em mais de setenta por cento, da boa vontade
de Espanha e de um tratado de garantia de caudais. Quando a carência
começar, e ela está aí à porta, Espanha reduzirá necessariamente
os caudais. Como se sustentará esta agricultura destruidora,
agressiva e pouco inteligente? Que futuro terá? Vamos regar os
eucaliptos e as exóticas ou as frutas e legumes. Vai haver água
para beber?
Quem trabalha e vive no campo é quem
conhece os problemas, as necessidades e as soluções.
Nunca serão os agricultores
absentistas, os agricultores de poltrona e ar condicionado, os
agricultores de gravata, a resolver os problemas da agricultura
familiar, dos pequenos e médios agricultores.
As soluções têm de ser encontradas
por quem tem os conhecimentos práticos ou, pelo menos, com quem tem
os conhecimentos práticos.
Não desdenhamos do apoio técnico, nem
da investigação científica, temos óptimos técnicos, raramente
são os que ascendem ao poder mas, como diz o uruguaio Eduardo
Galeano, ou Noam Chomsky norte-americano, para ir ao ventre da besta,
seria demasiada ingenuidade, da nossa parte, acreditar que o sistema
capitalista nos daria informações, ou formação, que o pudessem
prejudicar, ou pôr em causa.
Devemos portanto desconfiar da
informação impingida pelo sistema, mesmo a dita técnica, ou se
calhar ainda mais desta, como desconfiamos do charlatão que nos vem
vender o pó para os calos ou a banha-da-cobra.
Não podemos esquecer que , a situação
em que se encontra a agricultura, foi sempre apoiada , ratificada e
provocada por aquela formação e informação.
Se é verdade necessitar a agricultura,
para progredir, apoio técnico e investigação, não é menos verde
que, nenhum povo pode dispensar, ou sequer ignorar, milénios de
conhecimentos acumulados pelos agricultores, o tal saber de
experiência feito, testados e aperfeiçoados no dia a dia.
Deixem-me aqui intrometer uma pequena
história sobre cogumelos, agora época deles por excelência:
Ali pela meada da década de oitenta
havia uns programas do IEFP de aproximação dos jovens à vida
profissional. Várias entidades públicas participavam entre elas as
chamadas Administrações Florestais.
No fim do programa, aí por Outubro,
fazia-se um convívio sempre numa Casa da Floresta.
Guarda Florestal, e outros curiosos,
levávamos os jovens a colher cogumelos. Dos recolhidos, quase sempre
numa panela de ferro e ao lume, fazia-se um petisco.
A Administradora Florestal mudou,
mudaram-se as vontades, e foi convidado um técnico especialista para
nos acompanhar na recolha dos fungos. Ouvimos longas e doutas
explicações sobre cogumelos.
Quando, ao fim da tarde, convidámos o
tal técnico para participar no petisco, tudo eram desculpas, perante
a insistência prontificou-se então, com a douta e técnica desculpa
de que se não deviam misturar tantas variedades de cogumelos, a
escolher alguns para confeccionar, os mais conhecidos claro,
lactários, tricholomas e boletos.
Parecia resolvida a questão, não,
tanto azar que passou,como bom, um “boleto de fel”. São amargos
como rabo-de-gato.
Só não ficámos sem petisco porque, à
cautela, o Guarda Florestal e a esposa tinham de reserva uma cesta
bem composta com aquelas variedades que costumávamos apanhar sem o
técnico especialista.
Pois, nem técnica sem experiência,
nem experiência sem técnica.
O mais razoável, penso, será dar
também a técnica a quem já tem experiência.
Da leitura mais atenta de Guarda, Os
produtos de Cá, fica claro:
O desenvolvimento desta região, e
mesmo do país, depende do desenvolvimento da agricultura, uma
agricultura familiar e de grande qualidade, adaptada à pequena
propriedade.
O modelo de desenvolvimento das
cidades, a Guarda é um dos piores exemplos, baseado no enchimento
administrativo da sede de concelho, sugando recursos a toda a
envolvente, criou esta situação insustentável, está esgotado e, a
não se alterar, irá asfixiar, ainda mais, toda a região.
Algumas falácias, como escala, super
mecanização, ou a fome no mundo, servem interesses de, senhores
feudais a destempo, intermediários e outros vendedores, explorando
até à asfixia total, com a ajuda do garrote de um crédito bancário
totalmente desajustado das necessidades e ritmos naturais de
produção, os agricultores.
Para combater a fome no mundo existem
meios e tecnologia, não há é vontade política. A fome tem sido
usada, e continua a ser, como arma de destruição em massa.
Os desperdícios dos países mais ricos
seriam suficientes para alimentar o resto do mundo.
O calibre, exigido pelas tais grandes
superfícies, chega a eliminar mais de sessenta por cento da fruta,
fruta excelente, de óptima qualidade, em nada inferior à grande
seleccionada, talvez até superior, tem menos água, deixada a
apodrecer, ou dada de alimento aos animais.
Uma sociedade irracional.
Propositadamente irracional.
Guarda, Produtos de Cá, é também um
serviço pública, é o ponto de partida, indica o caminho que, há
muito, os responsáveis, governo e autarcas, deveriam ter feito, ir
ao encontro do mundo rural, ouvir, com atenção e humildade, tudo o
que esse mundo tem para lhes dizer e ensinar.
É também um alerta para a defesa das
nossas espécies autóctones, bem adaptadas às condições de clima
e solo.
Um alerta para a defesa das nossas
sementes ancestrais.
Um alerta em defesa da nossa cultura.
Vamos todos ajudar os agricultores da
Guarda consumindo os nossos produtos.
Vamos todos ajudar o desenvolvimento da
região comprando no comércio local.
Só nós podemos defender a região e o
país, não há sebastião que nos valha.
As críticas de café e a luta de sofá
não contam, não contam e até ajudam o poder instalado.
Vamos todos seguir o exemplo do Márcio
Fonseca e fazer também a nossa parte.
Márcio Fonseca tem toda a minha
consideração, pelo que tem feito, pelo que faz e pelo que vai com
certeza continuar a fazer.
Obrigado.
mário
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
ATÉ JÁ
CAROS AMIGOS, COMO TODOS OS ANOS, E JÁ LÁ VÃO SETE, LEMBRA-ME SEMPRE O POEMA DE CAMÕES, "SETE ANOS DE PASTOR JACO SERVIA ... ", EM TRABALHO VOLUNTÁRIO E NÃO REMUNERADO, VOU DAR APOIO À COOPERATIVA DOS CAMPONESES DO VALE DO ALTO MONDEGO-PARQUE NATURAL, CRL., AJUDANDO A EXTRAIR A PRECIOSIDADE DA IMAGEM, BIOLÓGICO, A FRIO E SEM ÁGUA.
ESTAREI MENOS POR AQUI.
ATÉ JÁ.
mário
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
PHALLUS IMPUDICUS, OU A REVOLTA DA NATUREZA
"PHALLUS IMPUDICUS", É UM COGUMELO E, SEGUNDO OS ESTUDIOSOS, COMESTÍVEL, EMBORA SEM GRANDE VALOR CULINÁRIO.
A SUA FORMA EXPLICA O NOME,
VULGARMENTE DESIGNADO POR "FALO IMPUDICO", NASCE ASSIM.
JÁ NEM A NATUREZA OS SUPORTA, QUANDO OUVIRAM A ÚLTIMA HOMILIA DO AINDA A IMITAR UM 1º MINISTRO, POR APOIO, COLABORAÇÃO E DEMISSÃO DO PADRINHO, LEVANTARAM-SE TODOS.
mário
terça-feira, 28 de outubro de 2014
COGUMELO MORTAL "AMANITA PHALLOIDES"
COM COGUMELOS NUNCA SE BRINCA
ESTE NÃO DEIXA
É MORTAL
MESMO EM QUANTIDADES MUITO PEQUENAS
É A "AMANITA PHALLOIDES"
O CHAPÉU É LISO E TEM UMA COR AMARELO-ESVERDEADO, POR VEZES QUASE BRANCO, OU ACINZENTADO.
O PÉ TEM ANEL, POR VEZES ALGUMAS MANCHAS ESCURAS E UMA GRANDE VOLVA.
PORMENOR DA VOLVA.
TEM UMA TÓXINA QUE É ENDÉRMICA, ENTRA NO ORGANISMO MESMO PELA PELE.
É MORTAL.
QUANDO TOCADO DEVEM LAVAR-SE AS MÃOS ABUNDANTEMENTE.
APARECE SOBRETUDO DEBAIXO DAS FOLHOSAS,
POR VEZES TAMBÉM NAS CONÍFERAS.
***
***
ESTA BELDADE, E PARA PODERMOS COMPARAR,
É TAMBÉM UMA AMANITA A "CESAREAE".
É COMESTÍVEL E EXCELENTE.
mário
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
AGARICUS SYLVATICUS E A IMBECILIDADE
ESTA MARAVILHA É O "AGARICUS SYLVATICUS".
TEM O PÉ FLOCOSO BRANCO.
ENCONTREI-O HOJE AQUI NA QUINTA, NUNCA O TINHA OBSERVADO.
É COMESTÍVEL E TEM PROPRIEDADES ÚNICAS.
"O Agaricus sylvaticus, um fungo da ordem Agaricaceae,
usado na composição de suplemento dietético em
pacientes com câncer, apresenta possíveis efeitos
inibidores no crescimento tumoral, regressão do tumor e
estimulação dos sistemas imunitário e hematológico, além
de efeitos benéficos na melhoria da qualidade de vida e
no prognóstico de pacientes1".
O ARTIGO TODO AÍ:
https://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&uact=8&ved=0CDUQFjAC&url=http%3A%2F%2Fwww.inca.gov.br%2Frbc%2Fn_54%2Fv02%2Fpdf%2Fartigo_5_pag_147a152.pdf&ei=gs9HVLnSDNjeapengPgH&usg=AFQjCNE2SKovKhC8sHVKaXacrQ1g3LTzFQ&sig2=4MIiIj8NgMAKgpGNq8x3ng
NÃO O COLHI, NEM LHE TOQUEI. ESPERO VÁRIOS PRESENTES DA NATUREZA NO FUTURO.
TANTO COGUMELO EXCELENTE NESTES CAMPOS DO NOSSO PAÍS E A QUADRILHA QUE ASSALTOU O PODER A APOIAR PROJECTOS DE ESPÉCIES INVASORAS, JAPONESAS E OUTRAS.
PRETENDEM TAMBÉM DESTRUIR TODO O PATRIMÓNIO NATURAL OU É SÓ IGNORÂNCIA E IMBECILIDADE?
mário
.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
MUDA
JÁ FUI ALI COMUNICAR À BICHARADA, OLHARAM-ME INCRÉDULOS, TANTA ESTUPIDEZ, QUEM MANDA MUDAR O QUÊ, DIZIAM.
TAMBÉM MUDA O SOL, E A LUA?
ADORO A KIKA,
AQUELA CADELA LINDA,
PERMITE ACOMPANHÁ-LA PELO MONTE,
ADORO-A
COME TODOS OS LOUVA-A-DEUS,
NÃO ESCAPA UM.
mário
terça-feira, 14 de outubro de 2014
CONVITE
UM DEBATE OPORTUNÍSSIMO
Como diz o querido amigo SÉRGIO RIBEIRO, a quem surripiamos a imagem, APRENDER, APRENDER, APRENDER SEMPRE.
mário
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
GAIOLA-DAS-BRUXAS
O "Clathrus ruber", vulgo Gaiola-das-bruxas, é um cogumelo. Nasce dentro de uma volva branca, primeiro com uma cor creme tornando-se vermelho. Chega a atingir 20 cms de altura. O interior esponjoso, onde estão os esporos, tem um cheiro fétido que atrai moscas e outros insectos. A forma justifica o nome vulgar.
Os filamentos encarnados partidos no chão são de um exemplar mais velho que foi pisado.
Julgo tratar-se do primeiro registo aqui no Vale do Mondego.
Gaiola e bruxas dariam temas para muito pano.
Já não tenho palavras.
O poder foi assaltado por uma corja de malfeitores sem escrúpulos.
Nem sequer me inspiram raiva, só nojo.
Temos de escorraçá-los.
As atitudes deles justificam todos os meios.
VAMOS A ISSO, O FUTURO EXIGE-O E PORTUGAL MERECE-O.
mário
domingo, 5 de outubro de 2014
RES PUBLICA
SEMPRE EM FRENTE, A CAMINHADA É LONGA.
A VITÓRIA É CERTA.
NESTE DIA EM QUE COMEMORAMOS A IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA EM PORTUGAL OFEREÇO ESTE HINO AOS AMIGOS ESPANHÓIS.
NÃO NOS ROUBARÃO OS IDEAIS
NEM A VONTADE DE LUTAR.
mário
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
VASCO
"a Vasco Gonçalves”
Nesses dias era sílaba a sílaba que chegavas.
Quem conheça o sul e a sua transparência
também sabe que no verão pelas veredas
da cal a crispação da sombra caminha devagar.
De tanta palavra que disseste algumas
se perdiam, outras duram ainda, são lume
breve arado ceia de pobre roupa remendada.
Habitavas a terra, o comum da terra, e a paixão
era morada e instrumento de alegria.
Esse eras tu: inclinação da água. Na margem
vento areias lábios, tudo ardia."
Eugénio de Andrade
NÃO ESQUECEREMOS AS PALAVRAS QUE NOS DEIXASTE.
mário
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
ÁGUA E MÚSICA
ACORDAI
QUEM MUITO DORME POUCO APRENDE.
NÃO NOS DEIXEMOS ROUBAR.
O FUTURO ESTÁ AÍ,
SE QUISERMOS E FORMOS CAPAZES DE O AGARRAR.
mário
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
CEIA
Foram apanhados hoje. Os amarelos e cor-de-telha são as célebres "Amanita cesareae", os outros, muito vulgares e dos mais apanhados, são "Macrolepiota procera".
Costumo refugar ligeiramente alho em azeite, juntar cebola picada, um pimento ainda verde e uma malagueta. Quando começam a alourar junto as amanitas, vou mexendo e, passado quatro cinco minutos, junto as lepiotas. Um pouco de sal e deixo cozinhar na própria água dos cogumelos.
Ficam com o aspecto acima.
Como com pão, às vezes torrado, outras vezes ensopado.
É um petisco, petisco do campo. Só o come quem sabe e conhece bem.
É um prazer enorme saber que esses engravatados de seda nunca lhe porão o dente, não sabem comê-los, não apreciam e, sobretudo, são cobardes medrosos, o povo podia aproveitar e envenená-los.
Lá merecer mereciam.
mário
Costumo refugar ligeiramente alho em azeite, juntar cebola picada, um pimento ainda verde e uma malagueta. Quando começam a alourar junto as amanitas, vou mexendo e, passado quatro cinco minutos, junto as lepiotas. Um pouco de sal e deixo cozinhar na própria água dos cogumelos.
Ficam com o aspecto acima.
Como com pão, às vezes torrado, outras vezes ensopado.
É um petisco, petisco do campo. Só o come quem sabe e conhece bem.
É um prazer enorme saber que esses engravatados de seda nunca lhe porão o dente, não sabem comê-los, não apreciam e, sobretudo, são cobardes medrosos, o povo podia aproveitar e envenená-los.
Lá merecer mereciam.
mário
Subscrever:
Mensagens (Atom)