A DÍVIDA

O Pavão-diurno,"Inachis io",escolheu o tecto da adega para hibernar.
Também o povo parece estar a hibernar.
Só que a borboleta acorda,com mais força,para lutar pela vida.
Espero que o povo também.

Mesmo algumas aves,quando vêem o espaço invadido por ladrões,lutam,mesmo que o ladrão seja forte e poderoso,unem-se e cobatem-no,nem que seja arriscando a vida.

Algumas,bem acompanhadas pelo restante grupo,até lhe pegam com unhas e dentes.

O intruso,ladrão e saqueador,não tem outra saída senão fugir.

Cresce a raiva,espero cresça também a vontade.

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Para os que tanto falam na dívida,(até me parece que os há,na ignorância e iletrismo,ou velhacaria e oportunismo,pouco habituados à acentuação,confundem dívida com divida e estão à espera que lhe toque algum ossito),aqui ficam duas cartas,uma do ladrão e outra do roubado,delicadamente surripiadas.
Façam favor de ler.Está lá tudo.
Depois,já agora,aproveitem o fim-de-semana para digerir e,se acharem importante,enviar aos amigos.

Ia redeixar o ACORDAI de Lopes Graça,mas para dois dias esta pedrada já deve bondar.

mário