Estes,que já viajaram,em fotografia,por aí fora,ainda não foram identificados com toda a certeza.Há uns palpites.
Parecem uma flor de veludo.
A primeira vez observei-os no medronhal,agora estão sob o pinheiro manso.
Lindos.
Dos roubos a que,eufemisticamente,chamam medidas,devem ser de cântaro.
Também da metralha dos chacinadores autorizados.
Tenho-me restringido a umas fotos junto a casa.Embora no Parque Natural da Serra da Estrela/Rede Natura 2000,em locais onde a lei proibe a tal caça,perante o autismo selectivo das entidades responsáveis,eles por aí andam,com todo o à vontade,desde antes do nascer do Sol,até quando lhes apetece,exterminando tudo na ânsia macabra do prazer mórbido.
Depois lá vão continuar o tratamento com heroicas fanfarronadas sobre a forma corajosa como assassinaram tão terríveis e medonhas avezinhas.Exibem os cadáveres com arrogante satisfação.
Outras,por lá ficam,feridas e em sofrimento agonizando até à morte.
É a mais sórdida barbaridade,autorizada e protegida.É a civilização em retrocesso acelerado.
Até quando?
mário
Post scriptum:
Post scriptum:
Se fosse um humilde camponês a apanhar um animalzito para matar a fome,já estava preso,julgado e condenado.
Os senhores feudais,e seus lacaios,estão isentos do cumprimento da lei.
Eles são a própria lei.
Um dia ainda me vai detalhar o seu equipamento fotográfico, especialmente essa lente com que "apanha" a passarada.
ResponderEliminarAbraço.
Infelizmente Mário, a coisa tende a piorar...
ResponderEliminarmas somos todos tão mansos, eu inclusivé!
Ou: «aqui não entra a lei», como diziam os pides nos interrogatórios, aos presos - e estavam a falar da lei deles...
ResponderEliminarUm abraço.