A melga,ao fim da tarde,veio abrigar-se do frio dentro do invernário.
* *
Plantar uma árvore de letras
na esperança,
podar os ramos tortos da miséria,
cortar as pontas secas onde poisa a fome,
abutres negros,
exploração.
Aves a criar os filhos
comendo vermes púrpura,secretos.
Enxertar as letras mortas,
criar flores de sonhos
cantando.
Frutos partidos em pedacinhos
de solidariedade.
mário martins
POST SCRIPTUM:
POST SCRIPTUM:
PARA QUEM AINDA NÃO DECIDIU FAZER GREVE:
Quando ando a regar aparecem sempre borboletas que aproveitam para bebericar e tomar um duche.
ResponderEliminarAcerca da greve só tenho a dizer que sempre as fiz, enquanto estive no activo, e sempre estranhei quem as não fizesse. Porque sempre se pensa que enquanto o mal não nos bater à porta não é necessário tomar uma atitude. Infelizmente encontro diariamente pessoas numa situação a que nunca pensaram chegar, no desemprego e sem noção do que as espera no futuro, e os jovens também com poucas perspectivas... isto está lindo... e com tendência para piorar.
Tem que me explicar como a bicharada se lhe vai expor à frente da lente.
ResponderEliminarÉ arte, com certeza.
Abraço
Poema maduro e suculento. Obrigado.
ResponderEliminarPartilhar os sonhos
ResponderEliminarAbraço