HÁ OURO NO VALE DO MONDEGO

Primeiro os meus profundos agradecimentos a quantos,e muitos foram,me contactaram a perguntar da ausência prolongada aqui no belogue.

As minhas desculpas aos habituais leitores.

A razão aqui está.Depois de cinco anos de trabalhos.

Uma COOPERATIVA de Camponeses.

Estamos a extrair azeite biológico a frio e sem água.

 A azeitona é descarregada no " tegão" e transportada,por tapete para

 a lavadora.Uma preciosidade técnica,lava e desfolha na perfeição.

 À saída da lavadora está a balança electrónica,

 a pesar com todo o rigor e a registar em computador.

 Da balança,um semfim transporta-a para o moinho,caindo a massa nas batedeiras.

 Depois de bem batida passa ao decanter,aqui aberto para afinação,onde se faz a separação,

 bagaço bombado

 para o silo e

 ESTE PRECIOSO OURO,fruto de um trabalho e dedicação de todo este povo,para nos deliciar todo o ano.

 As paredes são de vidro para todo o processo

poder ser observado.

A feitura do azeite é uma festa,entre camponeses humildes como eu,sinto-me no meio de amigos.

E por ser uma festa não vou fazer mais comentários,só acrescentar:
É trabalhando em conjunto,dando as mãos,com determinação e firmeza,que se constrói um colectivo capaz de lutar e vencer,acabando com a exploração,a miséria e a fome,e expulsando os ladrões,bandalhos e lacaios dos grandes interesses.

Ainda voltaremos ao assunto,se me perdoarem esta pontinha de satisfação vaidosa.

mário