AÍ ESTÃO AS COMEMORAÇÕES, ONDE DEVEM SER FEITAS, PELO POVO, COM O POVO, PARA O POVO.
NÃO DEIXAREMOS APRISIONAR, O 25 DE ABRIL, NOS SALÕES DA BURGUESIA.
NÃO PERMITIREMOS QUE SEJA TRANSFORMADO, PELOS BANDALHOS QUE DELE SE TEM APROVEITADO, E AGORA TENTAM DESTRUÍ-LO, EM ORNAMENTO FLORAL.
NÃO QUEREMOS PACTOS DE REGIME.
CONTRA O CAPITALISMO TERRORISTA DE ESTADO LUTA-SE.
NÃO QUEREMOS PACTOS COM O DIABO.
ALDRABÕES, LADRÕES E TRAIDORES DEVEM ESTAR NA CADEIA.
VAMOS SEMEANDO ABRIL, ATÉ O PODER COLHER.
VIVEMOS NUM PAÍS OCUPADO.
NUM PAÍS OCUPADO, O DEVER PRIMEIRO DO POVO É
LUTAR E RESISTIR.
(Multi-realismo – Uma suGestão de RearmaMento Estético)
O 25 de Abril não admite neutralidade
A neutralidade respira ideologia.
A neutralidade transpira ideologia.
A neutralidade vomita ideologia.
A
neutralidade é um dos expedientes primários da capitulação & uma
das pompas litúrgicas do negocismo. A paz não deve premiar corsários
& ventríloquos, manequins & marioNets da Cultura & da
Educação, da Informação & do Espectáculo. Não há tréguas entre
bolsistas/borlistas do Sistema & ludibriados/ofendidos do Sistema.
Não há núpcias (Recomendáveis) entre castratori/castrati & revolucionários/homens/ mulheres livres.
Aqui se recusa o Princípio da Inocência das Artes & o Princípio da Oficialização da Verdade.
Não podemos manter-nos periféricos nas decisões centrais.
Não devemos ocultar o sofrimento & a felicidade da razão.
Procuremos afinar as cabeças, as mãos & as vozes, reabilitando as expedições ao nosso íntimo & ao coração dos condenados da Terra. Participemos nas células de sabotagem/implosão do Capitalismo CaniBalístico & da MerdiCultura Nacional & Universal.
Inauguremos
um novo Parque das Nações, denunciando a vacuidade dos Dantas
Electrónicos, dos letristas & intérpretes do Pimba Global, dos opinion-makers
USA & deita fora, dos mediadores do Totalitarismo PalhAcento, da
DemagOrgia Infecto-Contagiosa, do Populismo Antipopular, do VAMPirismo
enceFálico, do jet-set do crime & do ridículo, do Grande PatroNATO da fome, da Guerra, do AnalfaBestismo.
Intelectuais, Artistas!
Proclamemos, como prioridade constituinte, uma empresa multi(nacional) do Novo Bom Senso & de Novo Bom Gosto.
Busquemos um novo Admirável Mundo Novo.
Derrotemos o persistente Triunfo dos Porcos.
Fora com os passageiros da passividade.
Fora com os decOraDores do sistema.
Fora com os bonEcos das corporações.
Fora com o fast-food culturAnal.
Fora com o Ocidente sem Oriente.
Fora com o Norte sem Sul.
O Dólar não é uma Casa de Sonho.
O Euro não se troca por Melancolia.
Viva a GloBalização da Humanidade.
Viva a GloBalização da Identidade.
Viva a GloBalização da Racionalidade.
Viva a GloBalização da Rebeldia.
Viva a GloBalização da Fantasia.
Viva a GloBalização da Alegria.
O
Multi-Realismo (só) pretende que olhemos & escutemos com olhos de
ver & ouvidos de ouvir os esplendores & os horrores, as paixões
& os desenganos de estar desperto (no meio) de funâmbulos &
sonâmbulos, delinquentes pérfidos & gentis, vítimas de todos os
continentes & de todas as ilhas & de (também) estar entre
indesarmáveis.
O
Multi-Realismo ambiciona confrontar o Homem Estético com uma Missão
Transtemporal & Transespacial & simultanramente Concreta &
Definível na idade da Pedra Atómica, na Idade do Ferro Chip.
O
Multi-Realismo apela aos insurrectos do Presente por um outro Presente
& pelo Presente do Futuro (para que) se alistem nas Verdadeiras
Prioridades da Pátrias & do Planeta, reorganizando as forças do
optimismo contra os que simulam não pertencer ao género humano.
O que não é fácil. Mas é inadiável.
César Príncipe
OS PACTOS FAZEM-SE COM DEMOCRATAS,
COM QUEM DEFENDE OS VALORES DE ABRIL,
COM QUEM TEM PRINCÍPIOS E OS DEFENDE.
mário
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