NOTA
À COMUNICAÇÃO SOCIAL
PROTESTO
NO DIA DE PORTUGAL EXIGIU A DEMISSÃO DE QUEM HIPOTECA O FUTURO DA
PÁTRIA
Cerca
de duas centenas de professores da região centro juntaram-se a
outros tantos trabalhadores e cidadãos que, na Guarda, exigiram a
demissão do governo. Este protesto, que teve lugar em 10 de junho,
Dia de Portugal, teve por objetivo exigir a demissão de um governo
que, sem legitimidade política e em evidente quebra de apoio social,
tem vindo a hipotecar o futuro de Portugal e dos portugueses. Um
governo que, pelas políticas que desenvolve e pela forma como
capitula perante interesses estrangeiros, não é patriótico, razão
por que exigir a sua
demissão no Dia de Portugal faça ainda mais sentido.
Claro
que se compreendem as reações de alguns que, incomodados com o
protesto, tentam agora desviar as atenções para aspetos que nada
tiveram a ver com ele, designadamente a indisposição do Presidente
da República (que, no local em que se encontravam os manifestantes,
não foi percetível, não só pela distância, como pelo facto de o
som estar desligado) e afirmando que este é um dia de consenso e
compromisso nacional.
E
fica a pergunta: Consenso em
torno de quê? De serem
retomados os cortes salariais? De continuarem a ser despedidos
milhares de trabalhadores? De continuarem a ter de emigrar milhares
de jovens a quem o país não oferece futuro? Da destruição da
Escola Pública, tal como prevê a reforma do Estado? Do
empobrecimento cada vez maior de Portugal e dos portugueses para que
seja paga uma dívida que não pára de crescer?
A nada disto o SPRC e os professores podem dar o seu consenso e o
compromisso que assumem é
o de continuarem a combater políticas que empurraram Portugal para a
situação em que se encontra e que os atuais governantes pretendem
prosseguir.
Neste
protesto, os que legítima e pacificamente manifestavam a sua
exigência, foram vítimas de diversas provocações
feitas por polícias à paisana
que, no local, se misturaram com a população procurando criar um
clima hostil aos manifestantes que os levasse a abandonar o local,
mas sem êxito. Depois de sucessivos insultos dirigidos a quem
protestava e exigia a demissão do governo, o acolhimento destes
provocadores junto da população presente foi reduzido, a eles se
juntando, apenas, alguns conhecidos quadros partidários locais.
Da
parte dos manifestantes, não houve a reação pretendida por quem
provocava: nem resposta, nem saída. Provavelmente frustrados, alguns
dos que antes tentavam provocar o desacato decidiram, então, quando
os manifestantes já se retiravam, assumir a condição de agentes
policiais e identificaram alguns dos presentes.
Para
o SPRC,
o tempo não é de consenso ou compromissos em torno de políticas
que destroem Portugal e a vida dos portugueses, pelo que apela
a todos os docentes e investigadores para que se unam em defesa da
Democracia, da Constituição da República, da Escola Pública e da
Profissão de Professor.
Com
esse objetivo, o SPRC marcará forte presença na Manifestação que,
no próximo sábado, dia 14, juntará no Porto muitos milhares de
trabalhadores exigindo, para Portugal, outra política e outro
governo.
A
Direção
SEM COMENTÁRIOS.
mário
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